Receba novidades

Para receber atualizações inscreva-se com seu email (é preciso confirmar no seu email):

Delivered by FeedBurner

Estética: CFM vs CFBM


A decisão da juíza federal Maria Cecília de Marco Rocha, da 3ª Vara Federal do DF, acolheu integralmente pedido do CFM para que fossem anulados imediatamente, em todo o território nacional, os efeitos das Resoluções CFBM nº 197/2011, nº 200/2011 e nº 214/2012, além da sua Resolução normativa nº 01/2012. Com isso, OS BIOMÉDICOS FICAM PROIBIDOS de executar procedimentos dermatológicos e cirúrgicos, considerados invasivos. Pela Lei nº 12.842/2013, apenas os médicos podem realizar tais atividades.

O CFBM é acusado de cometer ilicitudes e expor a população a SITUAÇÕES DE RISCO por causa de atendimentos dos biomédicos estetas, alegando que são pessoas sem a devida qualificação e sem competência legal para tanto.



Segundo a sentença da Justiça Federal, o biomédico só tem PERMISSÃO DE ATUAR em questões ligadas à saúde quando SUPERVISIONADOS POR MÉDICO.

ACESSE AQUI A SENTENÇA NA ÍNTEGRA


Acompanhem a nota que foi emitida pelo CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA:
http://portal.cfm.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=26467:2016-10-08-20-44-31&catid=3

Até o momento do post não houve pronunciamento do CFBM.


O que acham disso?
Não deixem de comentarem, defenderem e discutirem sobre o assunto.

ONDE COMPRAR? ADAPTADOR PARA TELEFONE - MICROSCÓPIO

Recentemente postei essa imagem na Página e fez o maior sucesso devido a sua praticidade e a possibilidade de salvar as fotos para posterior estudo.


Resolvi então ir atrás de onde comprá-lo. Aqui no Brasil o valor médio que encontrei foi de R$150,00, um pouco salgado. O lugar mais em conta que achei foi no site do Aliexpress. Para quem não conhece é um site da China onde o valor das mercadorias são bem mais baratos. O único problema é a demora para chegar o pedido. Particularmente, sempre faço algumas comprinhas pelo Aliexpress e a única vez que tive problema foi com os Correios que não entregarem minha encomenda. Mas logo entrei em contato com o fornecedor do produto e avisei que não havia recebido o produto e o mesmo devolveu o valor da mercadoria. Existe um tempo em que você pode fazer esse pedido de devolução e até mesmo se o produto enviado não condizer com o que foi descrito na divulgação você pode abrir uma disputa e pedir o seu dinheiro de volta e todos com o FRETE GRÁTIS. Vamos aos achados então!

Adaptador Smartphone adaptador de Metal para Binocular Monocular telescópio

LINK: AliExpress.com Product - Fully Metal Camera Adapter Smartphone Adapter

US $21.99  Aproximadamente R$ 74,19



38 mm - 50 mm compatível com binóculos Monocular Spotting telescópios escopos adapter Smartphone Capturer para Iphone


LINK: AliExpress.com Product - mobile phone adapter clip Universal

US $16.99  Aproximadamente R$ 57,32 

Telescópio astronômico / Monocular / Spotting Scopes / adaptador de conexão do adaptador de telefone celular Universal



US $13.76  
Aproximadamente R$ 46,42 

Gonorreia pode se tornar incurável

Avanço de supergonorreia que pode se tornar incurável preocupa Grã-Bretanha



iStockImage copyright

Médicos disseram estar "extremamente preocupados" com a disseminação de uma supergonorreia na Inglaterra.
Por causa de uma nova bactéria, um alerta nacional foi emitido no ano passado quando foram registrados casos em Leeds, no condado de Yorkshire, na região central do país. Um dos principais tratamentos contra a doença mostrou-se ineficaz contra esta variedade.
A agência governamental Public Health England reconheceu que medidas tomadas para conter a epidemia tiveram "sucesso limitado".
Até o momento, foram confirmados por meio de testes de laboratório 34 casos de supergonorreia, mas acredita-se que esta seja apenas a ponta do iceberg, já que um portador da infecção pode não apresentar sintomas.
Médicos temem que em breve seja impossível tratar a doença, que é transmitida sexualmente e pode levar à infertilidade.

Resistência



SPL

O surto começou em casais heterossexuais, mas agora é detectado também em homens gays. "Estávamos preocupados que ela poderia se espalhar entre homens que fazem sexo com outros homens", diz o consultor médico especializado em saúde sexual Peter Greenhouse.
"O problema é que (eles) tendem a disseminar infecções mais rapidamente, já que trocam de parceiros com maior frequência."
Esse grupo também têm maior probabilidade de casos de gonorreia na garganta, onde é maior a chance do organismo desenvolver resistência a antibióticos já que estes medicamentos são administrados em menor dosagem para infecções nesta área do corpo, que também está repleta de outras bactérias que podem ser resistentes a drogas.
A gonorreia é causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, transmitida por sexo vaginal, oral e anal sem proteção e muito adaptável e resistente a antibióticos.
Por isso, duas drogas - azitromicina e ceftriaxona - são usadas conjuntamente. Mas, agora, a resistência à azitromicina está se espalhando, e médicos receiam ser uma questão de tempo até que o mesmo ocorra com a ceftriaxona.
Acredita-se que, entre os infectados, cerca de um a cada dez homens heterossexuais e mais de três quartos das mulheres e de homens gays não apresentam sintomas, que podem incluir uma secreção esverdeada ou amarela nos órgãos sexuais, dores ao urinar e sangramento.
Se não for tratada, a infecção pode levar a infertilidade e a inflamação pélvica crônica, e ser transmitida para um bebê durante a gravidez.
Sexo seguro


iStockImage copyrightMédicos britânicos de renome alertam que há um risco real da gonorreia tornar-se incurável. "Não podemos nos dar ao luxo de sermos complacentes", diz Gwenda Hughes, chefe para infecções sexualmente transmissíveis da Public Health England.

"Se surgirem variedades de gonorreia resistentes tanto à azitromicina quanto à ceftriaxona, as opções de tratamento serão limitadas já que não existe nenhum antibiótico disponível para tratar esse tipo de infecção."
Ele pede que a população pratique sexo seguro para minimizar o risco de contágio.
Também há uma campanha em curso para incentivar pessoas infectadas que alertem seus parceiros sexuais - após testes indicarem que 94% de parceiros estavam infectados.
No entanto, a agência diz que os resultados desta campanha foram "limitados".
A Associação Britânica de Saúde Sexual e HIV disse ser necessária uma reação rápida à infecção.
Sua presidente, Elizabeth Carlin, afirmou que a "disseminação da gonorreia altamente resistente à azitromicina é motivo de enorme preocupação e que é essencial tomar toda medida possível para impedir que se espalhe ainda mais."
"Falhar ao responder de forma adequada a isso ameaça nossa habilidade de tratar a gonorreia de forma eficaz e leva a uma deterioração da saúde de indivíduos e da sociedade como um todo."
Porém, o consultor Peter Greenhouse diz que os serviços públicos de saúde sexual estão passando por seu "momento de maiores restrições" devido a um corte de recursos e que o surgimento da superbactéria se dá em meio às "condições de uma tempestade perfeita".
Ao mesmo tempo, o governo britânico anunciou uma nova ferramenta para ajudar que clínicos gerais reduzam o número de antibióticos prescritos, ao comparar seus hábitos com os de outros especialistas.
"Quero que antibióticos sejam prescritos somente quando forem necessários", disse o secretário de Saúde, Jeremy Hunt.

Fonte: BBC

Vídeo - Exsudação Celular


A sequência de eventos no recrutamento dos leucócitos na luz vascular para o espaço extravascular consiste em:
1- marginação e rolagem ao longo da parede do vaso
2- Aderência firme ao endotélio
3- transmigração entre as células endoteliais
4- migração para os tecidos intersticiais para os tecidos intersticiais, em direção a um estímulo quimiotático.

A rolagem, a aderência e a transmigração são mediadas pela interação das moléculas de adesão nas superfícies dos leucócitos e do endotélio. Os mediadores químicos — e certas citocinas quimioatraentes — afetam esses processos, modulando a expressão ou a avidez das moléculas de adesão e estimulando a movimentação direcional dos leucócitos.




Marginação e Rolamento. 

Como o sangue flui dos capilares para as vênulas pós-capilares, as células circulantes são deslizadas pelo fluxo laminar contra a parede do vaso. Além disso, os eritrócitos menores tendem a se mover mais rápido do que os grandes leucócitos. Como consequência, os leucócitos são empurrados para fora da coluna axial, possibilitando uma oportunidade melhor de interagir com as células endoteliais de revestimento, especialmente quando ocorre a estase. Esse processo de acúmulo de leucócitos na periferia dos vasos é chamado de marginação
Se as células endoteliais são ativadas por citocinas e outros mediadores produzidos localmente, elas expressam moléculas de adesão às quais os leucócitos aderem firmemente. Subsequentemente, os leucócitos destacam-se e rolam na superfície endotelial, aderindo transitoriamente, em um processo chamado de rolamento. 
As adesões rápidas e transitórias envolvidas na rolagem são mediadas pelas moléculas de adesão da família das selectinas. As selectinas são receptores expressos nos leucócitos e no endotélio contendo um domínio extracelular que se liga a açúcares (daí a parte lectina do nome). Os três membros dessa família são a E-selectina (também chamada CD62E), expressa nas células endoteliais; a P-selectina (CD62P), presente no endotélio e nas plaquetas; e a L-selectina (CD62L), na superfície da maioria dos leucócitos. As selectinas ligam-se a oligossacarídeos (p. ex., sialil-Lewis X nos leucócitos) que estão ligados às glicoproteínas semelhantes à mucina, em várias células. Normalmente, as selectinas endoteliais são expressas em níveis baixos ou não estão presentes em todas as células normais. Elas são hiper-reguladas após estimulação por citocinas e outros mediadores específicos. Portanto, a ligação dos leucócitos é grandemente restrita ao endotélio, nos locais da infecção ou da lesão (onde os mediadores são produzidos). 

Fases da adesão de leucócitos ao endotélio e início de diapedese. A. Aderência inicial frouxa que permite o rolamento de leucócitos sobre o endotélio. B. Adesão mais forte, com espraiamento sobre a célula endotelial. C. Após adesão firme, inicia-se a diapedese.

Adesão 

Os leucócitos em rolagem são capazes de sentir as mudanças no endotélio que iniciam a próxima etapa na reação dos leucócitos, que é uma firma adesão às superfícies endoteliais. Essa adesão é mediada pelas integrinas expressas nas superfícies celulares dos leucócitos e que interagem com seus ligantes nas células endoteliais. 
As integrinas são glicoproteínas heterodiméricas transmembrana que medeiam a adesão dos leucócitos ao endotélio e a várias células da matriz extracelular. As integrinas são expressas, normalmente, nas membranas plasmáticas dos leucócitos, em estado de baixa afinidade, e não aderem a seus ligantes apropriados até que os leucócitos sejam ativados pelas quimiocinas.
As quimiocinas são quimioatraentes secretados por várias células nos locais de inflamação e estão expressas na superfície do endotélio (as citocinas são descritas mais adiante). Quando os leucócitos aderentes encontram as quimiocinas, as células são ativadas e suas integrinas sofrem mudanças conformacionais, agrupam-se e convertem-se a um estado de alta afinidade. Ao mesmo tempo, outras citocinas, notavelmente o TNF e a IL-1 (secretadas também nos locais da lesão e infecção), ativam as
células endoteliais para aumentar sua expressão de ligantes para integrinas.
Esses ligantes incluem a ICAM-1 (molécula 1 de adesão intercelular), a qual se liga às integrinas LFA-1 (CD11a/CD18) e antígeno macrófago 1 (isto é, Mac-1 CD11b/CD18) e VCAM-1 (molécula 1 de adesão vascular ), que se liga à integrina VLA-4 (Tabela 2-2). O engajamento de integrinas pelos seus ligantes leva sinais aos leucócitos que resultam em alterações do citoesqueleto que regulam a firme adesão ao substrato. O resultado final do aumento de afinidade das integrinas estimuladas por citocinas e o aumento de expressão dos ligantes de integrina é a adesão estável dos leucócitos às células endoteliais, nos locais da inflamação. 

Transmigração

Após a aderência na superfície endotelial, os leucócitos migram pela parede do vaso, espremendo-se entre as células ao nível das junções intercelulares (embora a passagem pelo citoplasma da célula endotelial também tenha sido descrita). Esse movimento dos leucócitos, chamado de diapedese, ocorre principalmente nas vênulas da circulação sistêmica, observado também nos capilares da circulação pulmonar. A migração dos leucócitos é orientada pelas quimiocinas, produzidas nos tecidos extravasculares, as quais estimulam a movimentação dos leucócitos em direção a seus gradientes químicos. Além disso, a PECAM-1 (molécula de aderência plaquetária, também chamada CD31), uma molécula de adesão celular expressa em leucócitos e células endoteliais, medeia os eventos de ligação necessários para os leucócitos atravessarem o endotélio. Após a passagem pelo endotélio, os leucócitos secretam colagenases que degradam focalmente a membrana basal dos vasos, atravessando-a. 


Quimiotaxia

Após o extravasamento, os leucócitos migram em direção ao local da lesão ou infecção, ao longo de um gradiente químico, processo chamado de quimiotaxia. Substâncias exógenas e endógenas podem atuar como fatores quimiotáticos para os leucócitos e incluem:
• Produtos bacterianos, particularmente os peptídeos com terminal N-formil-metionil.
• Citocinas, especialmente as pertencentes à família das quimiocinas.
• Componentes do sistema complemento, em particular o C5.
• Produtos da via da lipoxigenase do metabolismo do ácido araquidônico (AA), particularmente o leucotrieno B4 (LTB4).
Esses mediadores são produzidos em resposta a lesões e infecções, e durante as reações imunológicas. A infiltração de leucócitos em todas essas situações resulta de ações das várias combinações dos mediadores. As moléculas quimiotáticas se ligam a receptores específicos na superfície celular, os quais iniciam a montagem dos elementos contráteis do citoesqueleto, necessários para a movimentação. 
Os leucócitos se movem projetando pseudópodes que se ancoram na MEC e puxam a célula na direção da projeção. A direção desse movimento é especificada pela alta densidade de receptores de quimiocina na margem dianteira da célula. Assim, os leucócitos se movem para os sítios onde são necessários e lá são retidos. O tipo de leucócito emigrante varia com o tempo da resposta
inflamatória e com o tipo de estímulo. Na maioria das formas de inflamações agudas, os neutrófilos predominam no infiltrado inflamatório, durante as primeiras 6-24 horas, sendo substituídos por monócitos em 24-48 horas. 
Vários fatores são responsáveis por essa abundância inicial de neutrófilos. Os neutrófilos são os leucócitos mais numerosos no sangue, respondem mais rapidamente às quimiocinas e aderem mais firmemente às moléculas de adesão que são rapidamente induzidas nas células endoteliais, como a P-selectina e a E-selectina. Além disso, após a entrada nos tecidos, os neutrófilos são de vida breve — morrem por apoptose e desaparecem dentro de 24-48 horas —, enquanto os monócitos sobrevivem mais tempo. 


Zika mata células de cérebros em desenvolvimento, aponta estudo americano

(Foto: Reuters)
Em testes de laboratório, o zika foi capaz de destruir ou impedir o crescimento de células progenitoras neurais, que constroem o cérebro e o sistema nervoso.
A descoberta, anunciada na publicação científica Cell Stem Cell, reforça a crença de que o vírus esteja causando as más-formações nos cérebros de bebês.
Os pesquisadores americanos, alertam, porém, que isso ainda não representa uma relação definitiva entre o zika e a condição.
Segundo o último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde brasileiro, já são 641 confirmações de microcefalia ou outras más-formações em cérebros de bebês. Outros 4,2 mil casos suspeitos estão sob investigação e pouco mais de 1 mil foram descartados.
A epidemia de zika tem sido amplamente apontada como o motivo do aumento dos casos de microcefalia, mas esse elo ainda não foi cientificamente confirmado aos olhos da Organização Mundial da Saúde.
A equipe americana, formada por pesquisadores das universidades Johns Hopkins (Maryland), do Estado da Flórida e Emory (Geórgia), infectou um grupo das células com o zika por duas horas e analisou essas amostras três dias depois.
(Foto: Fiocruz)
Uma das primeiras imagens do vírus Zika, em amostra retirada de um paciente sul-americano
O vírus conseguiu infectar até 90% das células progenitoras neurais em uma das amostras, levando à morte de cerca de um terço das células e a sérios danos nas demais. Um efeito similar teria resultados devastadores em um cérebro em desenvolvimento.
Por outro lado, ozZika foi capaz de infectar apenas 10% dos outros tecidos testados, incluindo células cerebrais mais avançadas, renais e tronco.
A professora Guo-li Ming, uma das cientistas responsáveis pelo estudo, afirmou que as descobertas são significantes e representam um primeiro passo para entender a relação entre zika e microcefalia.
"As células progenitoras neurais são especialmente vulneráveis ao vírus Zika", afirmou ela ao site da BBC. "Elas dão origem ao córtex – a principal parte (do cérebro) a apresentar volume reduzido na microcefalia."
"Mas esse estudo não provém uma evidência direta de que o vírus Zika é a causa da microcefalia."
Segundo a pesquisadora, são necessários mais estudos em cérebros em miniatura, criados em laboratório, e em animais.
Ainda não está claro o motivo de essas células serem tão vulneráveis – elas aparentemente não criam uma defesa contra a infecção pelo zika.
Embora não seja definitivo, o estudo se soma às evidências já anunciadas pela comunidade científica – incluindo a descoberta do vírus em cérebros de bebês mortos e em líquido amniótico.
Madeleine Lancaster, que pesquisa o desenvolvimento do cérebro no Laboratório de Biologia Molecular do MRC (Conselho de Pesquisas Médicas britânico, na sigla em inglês), afirmou que o estudo é um "significativo passo adiante".
"Os efeitos vistos poderiam explicar o surto de microcefalia e abrem alas para muitos estudos futuros sobre como o vírus afeta células-tronco e sua habilidade de produzir neurônios em cérebros em desenvolvimento", afirmou ela ao site da BBC.
"Eu acho que se trata de uma contribuição muito importante, e num momento extremamente oportuno."
Mas a cientista concorda com os pesquisadores: é preciso investigar mais. "(Deve-se) testar se o zika afeta a produção de neurônios e o tamanho do cérebro" e descobrir como ele atravessa a placenta, afirma.
Bruce Aylward, da Organização Mundial de Saúde, diz que as evidências de que o Zika esteja causando microcefalia e outra condição – a síndrome de Guillain-Barré – continuam aparecendo.
"Desde a declaração de emergência internacional, em fevereiro, as evidências de uma relação causal vêm se acumulando."

Fonte: BBC

Cientistas criam órgão humano em porcos para transplante

  • Porca grávida de embrião híbrido em pesquisa científica
    Porca grávida de embrião híbrido em pesquisa científica
Cientistas nos Estados Unidos estão fazendo experimentos para gerar órgãos humanos em porcos.
Em experimentos na Universidade da Califórnia (UC), em Davis, à qual a BBC teve acesso, os pesquisadores injetam células-tronco humanas em embriões de suínos para produzir embriões híbridos apelidados de "quimeras".
O termo é uma referência à mitologia grega, em que as quimeras são monstros híbridos de diversos animais - parte leão, cabra ou serpente, por exemplo.
Porém, os pesquisadores esperam que as suas "quimeras" humano-suínas tenham a aparência e o comportamento normais de porcos, exceto pelo fato de que terão um órgão composto de células humanas.
As pesquisas têm por objetivo solucionar a falta de órgãos humanos para transplante.

Criando 'quimeras'

A criação das quimeras ocorre em duas partes. No experimento da UC, os cientistas removem o gene de um embrião recém-fertilizado de porco que levaria ao desenvolvimento do pâncreas no feto.
Isso é feito aplicando-se uma técnica de edição genética (CRISPR). O resultado é um "nicho genético" na estrutura genética do embrião animal.
Células-tronco humanas (iPS), capazes de se desenvolver como qualquer tecido no corpo, são então injetadas no embrião suíno.
Os pesquisadores esperam que as células-tronco humanas ocupem o nicho genético no embrião de porco e gerem um pâncreas com tecido humano no feto.
Os fetos se desenvolvem em fêmeas de porco durante 28 dias - o período completo de gestação é cerca de 114 dias. Após isso, as gravidezes são interrompidas e o tecido é removido para análise.
Ross/UC Davis/BBC
Células-tronco humanas são injetadas em embriões de porco - as células podem ser vistas no tubo à direita

Polêmica

"Esperamos que o embrião de porco se desenvolva normalmente, mas o pâncreas será feito quase exclusivamente de células humanas e será compatível com o de pacientes esperando transplantes", disse à BBC o coordenador da pesquisa, o biólogo reprodutivo Pablo Ross.
Em experimentos passados, a equipe de pesquisadores injetou células-tronco humanas em embriões de porco sem criar antes o nicho genético.
Pablo Ross explica que, embora eles tenham depois encontrado células humanas em diversas partes do corpo do feto, essas células tinham "dificuldade de competir" com as células suínas.
Ao apagar um gene crucial no desenvolvimento do pâncreas do porco, os pesquisadores esperam poder contornar esse desafio.
A pesquisa é polêmica. No ano passado, a principal agência americana de pesquisa médica, National Institutes of Health, suspendeu o financiamento de experimentos semelhantes até que surjam mais informações sobre suas potenciais implicações.
A principal preocupação é que as células humanas migrem para o cérebro dos porcos ao longo do processo, tornado-os, de certa forma, mais humanos.
"Achamos que existe um potencial muito pequeno de crescimento de um cérebro humano", disse Pablo Ross, "mas isto é algo que investigaremos."

'Incubadora biológica'

Outras pesquisas nos EUA estão trabalhando com quimeras híbridas de humano e suíno. Nenhuma permite o desenvolvimento do feto até o fim.
Walter Low, professor do Departamento de Neurocirurgia da Universidade de Minnesota, diz que os porcos são "incubadoras biológicas" ideais para gerar órgãos humanos, e poderiam ser usados não apenas para gerar pâncreas, mas corações, fígados, rins, pulmões e córneas.
Ele diz que no futuro os cientistas poderiam tirar as células-tronco de um paciente na fila do transplante e injetá-las em um embrião de porco com a relevante informação genética apagada, como a referente ao fígado.
"O órgão seria uma cópia genética exata do fígado humano, só que muito mais jovem e saudável e não seriam necessárias tantas drogas imunossupressoras (que tentam evitar a rejeição de um órgão transplantado pelo corpo), que têm efeitos colaterais."
Mas ele salientou que sua pesquisa, que usa outra forma de edição genética chamada TALEN, ainda está em estágio preliminar, à procura de identificar os genes que precisam ser removidos para evitar que os porcos desenvolvam certos órgãos em particular.
Seus pesquisadores também estão tentando criar neurônios humanos a partir de embriões de porco para tratar pacientes com doença de Parkinson. Estes embriões se desenvolvem durante 62 dias.
Assim como seus colegas na Califónia, Walter Low diz que sua equipe está monitorando os efeitos da pesquisa no cérebro dos porcos.
"Com cada órgão, vamos olhar para o que está acontecendo no cérebro, e se estiver parecendo muito humano, não deixaremos os fetos nascerem."

Sofrimento animal

A edição genética, imbuída nas novas técnicas, está revitalizando a pesquisa dos chamados xenoenxertos e o conceito de usar animais para produzir órgãos humanos.
Na década de 1990, muitos esperavam que porcos geneticamente modificados pudessem suprir a demanda por órgãos humanos para transplante. Acreditava-se que os transplantes entre espécies fosse se tornar uma realidade em pouco tempo.
Testes clínicos foram interrompidos por temores de que os humanos fossem infectados por vírus animais.
Entidades que pedem o fim da criação em larga escala de animais para fim de consumo se disseram preocupadas com as novas pesquisas.
"Fico nervoso de pensar em uma nova fonte de sofrimento animal sendo aberta", disse Peter Stevenson, da organização Compassion in World Farming (Compaixão na Pecuária Mundial).
"Devemos primeiro aumentar o número de doadores humanos. Se ainda assim houver escassez de órgãos, podemos considerar usar os porcos, mas desde que comamos menos carne, para não elevar o número de porcos sendo usados para fins humanos", defendeu.

Fonte: UOL

8 Dicas para se organizar no estudo com EVERNOTE


Precisando de mais organização e eficiência nos estudos?

Nem sempre é fácil manter um fluxo de trabalho organizado de tal forma que possamos focar somente naquilo que é mais importante.
Quando estudamos, normalmente nos deparamos com situações:
  1. Onde guardei aquela informação da aula passada?
  2. Será que anotei no caderno ou no celular?
  3. Lembro que tirei uma foto das anotações do professor mas não encontro na galeria de fotos do celular…
  4. E aquele material compartilhado pelo professor, onde salvei?
  5. Ou no próprio trabalho: um colega enviou os modelos de relatório por e-mail, mas não encontro no histórico da caixa de entrada.
Situações como estas são muito comuns para milhares de pessoas. Não encontrar o que procura ou se sentir perdido traz um sentimento de incapacidade e frustração. Muitos argumentam que são assim desde pequeno e que não tem jeito de melhorar.
Mudar o fluxo de organização e ter mais agilidade é mais simples do que possa imaginar e não exige nenhuma habilidade sobrenatural.
O PRIMEIRO PASSO É QUERER SE ORGANIZAR MELHOR.
E o Evernote é uma excelente ferramenta para coletar, classificar, encontrar e compartilhar informações. Tudo fica disponível no seu celular e computador, é prático para guardar, consultar e flexível para organizar do jeito que quiser.
Se você está lendo este artigo é porque já deve ter lido alguma matéria ou escutou alguém falar bem sobre o Evernote.
Melhor do que ler é ver na prática, vamos aprender como alavancar os estudos com o Evernote considerando o ponto de vista e necessidades de um estudante.

Durante os estudos vivenciamos 4 diferentes momentos:

  1. Coleta de dados – por exemplo, na sala de aula anotando os pontos importantes (seja no caderno ou no computador), em pesquisas na Internet ou simplesmente tirando fotos das anotações de um quadro branco. É o momento em que se exige facilidade para coletar diferentes conteúdos em diferentes formatos.
  2. Classificação – os materiais, anotações, apostilas, exercícios precisam ser guardados e classificados de forma que possam ser facilmente encontrados posteriormente. Um mínimo de classificação vai ajudar na organização.
  3. Consulta – informações armazenadas precisam ser rapidamente resgatadas futuramente, sem perda de tempo ou distração. Encontrar rapidamente o que deseja é chave para a produtividade.
  4. Compartilhamento – com os amigos e colegas da escola, compartilhe as anotações, os materiais coletados e desenvolva trabalhos em grupo de forma colaborativa.
Dica: Estas fases também se aplicam a outros cenários além dos estudos, por exemplo, em projetos profissionais.
Vamos entender como cada um destes 4 momentos podem ser mais produtivos com o Evernote.

1. COLETA DE DADOS PARA OS ESTUDOS

Dica 1: Guarde os materiais e arquivos complementares das aulas
Salve todos os arquivos recebidos por e-mail, baixados do portal da escola ou mesmo encontrados durante as pesquisas na Internet. Durante as pesquisas, capture os artigos usando o Evernote WebClipper, em poucos cliques você salva o conteúdo no Evernote para referências futura.
Ter tudo em um único repositório te ajudará a manter a organização do conhecimento. Instale o Evernote Webclipper em seu navegador e comece a utilizar agora mesmo.

Dica-1
Quer saber mais detalhes, confira este tutorial detalhado como explorar o potencial do Evernote Web Clipper.
Dica 2: Anote tudo no Evernote
Muito mais do que simples anotações no caderno, use o poder do Evernote para armazenar tudo o que ocorreu na aula, o áudio da explicação do professor, as fotos com as anotações do quadro branco, os desenhos a mão e até informações escritas em post it. Você poderá complementar ainda as anotações com links de referência para outras notas ou simplesmente caixas de tarefas com a indicação de atividades a serem realizadas.
O que mais gosto neste processo é poder escutar o áudio, ver as fotos do quadro juntamente com as minhas anotações. É perfeito para relembrar daquela aula.

Dica-2-Anote-tudo-no-Evernote
Dica 3: Chega de copiar, preste atenção na explicação e depois tire fotos
Sabe aquele quadro cheio de anotações do professor? O que fazer? Copiar ou prestar atenção nas explicações? Você pode se concentrar nas explicações e registrar as anotações simplesmente tirando fotos com a câmera do celular. Copiar é coisa do passado. Se receber os materiais impressos, digitalize tirando uma foto do documento e salve no Evernote.
Dica-3-Tire-Fotos-com-o-Evernote
Agora que já compreendemos algumas formas de captura, é importante classificar o conteúdo de uma forma que possa rapidamente encontrar o que guardou.
Organizar as informações com poucas notas é mais fácil, mas ao aumentar o número de notas armazenadas, encontrar o que deseja pode ser tornar uma tarefa demorada. Por isso, veja como criar um método de organização fácil.

2. CLASSIFICAÇÃO

Dica 4: Separe as anotações por matéria, por professor e por ano
Utilize a forma natural de pensar quando pesquisa por informações. Como você procuraria pela informação? Quer encontrar suas anotações pelo nome do professor? Pelo ano ou pelo nome da matéria? Você pode encontrar rapidamente por estes critérios pesquisando pelas etiquetas. Utilize a flexibilidade das etiquetas para encontrar o que deseja.
Gosto das etiquetas pois são flexíveis e práticas.
Crie etiquetas como: 2015, 2016, 2017 (ano), Geografia, Matemática, Física (matéria) e Prof. Roberto Richieli, Prof.a Carla Dias, etc.

Dica-4-Separe-por-etiquetas
Dica 5: Base de conhecimento – Um Google Pessoal
Crie um caderno chamado base de conhecimento e salve os assuntos complementares que pesquisou ou achou relevante guardar. eBooks, artigos interessantes, pesquisas, referências, tutoriais, apostilas, anotações, etc. Ao longo do tempo, você terá um repositório rico com assuntos de interesse.
Dica-5-Base-de-Conhecimento-EVernote

3. CONSULTA – ENCONTRE SUAS ANOTAÇÕES EM SEGUNDOS

Ter a agilidade na hora de encontrar o que guardou é o que mais desejamos. O sistema de classificação criado na etapa anterior facilitará as suas consultas.
Dica 6: Utilize as Etiquetas (Tags) para encontrar mais facilmente
Experimente buscar por anotações da aula de história filtrando por um professor específico. Você pode digitar na caixa de busca
“tag:história notebook:aulas tag:”Prof. Sergio*”
Esta busca pode ser realizada no computador, no celular ou na web.
Não existe mais desculpa para não estudar, qualquer lugar é hora, basta um celular. Na fila do banco, no ônibus, na praia. Você sempre terá acesso a todas as suas informações.

Dica-6-Utilize-as-Etiquetas-tags

4. COMPARTILHAMENTO – TRABALHE EM GRUPO DE FORMA EFICIENTE

Trabalhos escolares fazem parte da rotina do estudante. É o momento que se exige o trabalho em equipe, divisão de tarefas, compartilhamento de documentos, ideias e materiais. O Evernote é excelente para auxiliar nessa troca de conhecimento.
Dica 7 – Crie um repositório compartilhado
Crie um caderno compartilhado para concentrar os materiais que o grupo utilizará durante o trabalho. Desta forma todos podem acompanhar a evolução das tarefas e consultar os materiais publicados por cada um.
Criar um caderno com o nome do grupo e escolha a opção compartilhar para inserir o email de cada integrante da equipe.

Dica-7-Evernote-compartilhar-cadernos
Dica 8 – Crie um Grupo para Conversas e troca de informações em Grupo.
Crie um grupo de conversa com todos os membros e outro somente com a aqueles que trabalharão em conjunto em determinadas atividades. Dentro deste grupo é possível compartilhar uma nota e ambos colaborarem com a edição da mesma nota. Imagine desenvolver um texto sobre determinado tema e cada um ficar responsável por determinados trechos.
Dica-8-Evernote-Chat-Compartilhe
Com estas dicas e com o apoio do Evernote tenho certeza que você terá uma excelente organização durante os estudos, garantindo que todas as anotações e materiais necessários estarão disponíveis sempre com você.
Aprender a utilizar a tecnologia em favor da produtividade e eficiência é uma habilidade super importante e com certeza auxiliará também futuramente no meio profissional.

Fonte: Blog Evernote